Os serviços nas unidades sanitárias estão à meio-gás, uma vez que os profissionais de saúde decidiram elevar o grau de boicote às actividades depois da hora norma de expediente, 15h30.
Segundo o Presidente da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), Anselmo Muchave, na tentativa de se resolverem as questões que preocupam a classe, o caderno reivindicativo foi reduzido.
“As nossas reivindicações da primeira carta reivindicativa praticamente foram reduzidas” disse Muchave, que criticou a postura do Presidente da República sobre a insistência da classe em exigir os seus direitos.
“O novo Presidente da República deveria até ter um bocadinho de vergonha quando questiona o porque da insistência dos profissionais de saúde em ir à greve,sabendo que a Associação é nova”.
Conforme disse, a APSUSM submeteu, só este ano dois documentos de “pedido de diálogo” que não foram atendidos. E, na sua perspectiva, era oportuno para o Executivo, no lugar de os ignorar, endereçar mensagens de agradecimento pela dedicação e empenho no serviço prestado aquando das manifestações.
“Nenhum agradecimento por parte do Governo apareceu para os profissionais de saúde” disse.
Conforme disse, a APSUSM submeteu, só este ano dois documentos de “pedido de diálogo” que não foram atendidos. E, na sua perspectiva, era oportuno para o Executivo, no lugar de os ignorar, endereçar mensagens de agradecimento pela dedicação e empenho no serviço prestado aquando das manifestações.
“Nenhum agradecimento por parte do Governo apareceu para os profissionais de saúde” disse.
Ele avançou, entretanto, que os acordos já foram alcançados, faltando o Governo indicar as datas para sua implementação, como, por exemplo, o pagamento dos subsídios de exclusividade. No geral, se pretende a melhoria das condições de trabalho para os profissionais e de hospitalidade para os pacientes.
“Continuamos a drogar pessoas sem medicamentos. Nosso objectivo é fechar, porque fizemos a greve em fase. Estamos a dizer que 80% das unidades sanitárias estavam totalmente fechadas, e estamos na primeira fase, que é apenas a retirada dos turnos, finais de semana e feriados. Dentro desta semana, caso o Governo não feche os acordos connosco, somos obrigados a piorar mais um pouco e até chegar à retirada total dos profissionais de saúde” advertiu. (Fonte: STV)