🇲🇿💰 *Crítica ao CEDSIF, IP e à Gestão Tecnológica Pública em Moçambique*

 




Embora o *CEDSIF, IP* se apresente como o centro nevrálgico para o desenvolvimento de soluções tecnológicas e sustentáveis para as finanças públicas de Moçambique, *a realidade prática levanta sérias dúvidas quanto à sua eficácia e impacto direto na vida do cidadão comum*.

1. *Tecnologia centralizada, benefícios descentralizados – ou ausentes*  

   Apesar do investimento contínuo em sistemas de gestão financeira pública, *persistem graves problemas de transparência, lentidão na execução orçamental e falhas nos pagamentos do Estado*, especialmente para funcionários e fornecedores. Onde está a eficiência que se espera de um centro tecnológico?

2. *Falta de comunicação com o cidadão*  

   O CEDSIF atua nos bastidores, mas *a ausência de prestação de contas públicas sobre os sistemas que desenvolve, os custos envolvidos e os resultados alcançados alimenta a desconfiança*. Poucos sabem o que o CEDSIF realmente faz, além de anunciar "assinaturas de acordos" e "melhorias técnicas" sem tradução clara em melhorias reais.

3. *Cultura de formalismo sem impacto*

: Imagens como a da assinatura de documentos, com pompa institucional, *refletem mais uma cultura de burocracia formal do que um compromisso real com a transformação digital do setor público*. O povo precisa de soluções visíveis, não de cerimónias.

4. *Dependência de consultores externos e falta de capacitação interna*  

   Há denúncias recorrentes sobre a *excessiva terceirização de serviços e sistemas a empresas privadas*, em vez de investimento em engenheiros e técnicos nacionais dentro da própria função pública. Isso fragiliza a soberania tecnológica do Estado.

5. *Falta de impacto nas finanças locais e provinciais*  

   Apesar de ser nacional, *os sistemas e soluções do CEDSIF raramente chegam com força ou funcionalidade aos distritos e províncias*, onde ainda se fazem processos financeiros manualmente ou com sistemas arcaicos.

*Conclusão:*  

Se o CEDSIF, IP quer realmente ser um pilar de transformação digital e financeira de Moçambique, *precisa sair das salas fechadas de assinatura e entrar nas ruas da eficiência*, com sistemas que sirvam o povo, que melhorem o serviço público e que se traduzam em resultados mensuráveis e auditáveis.

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